30/12/07

A piscina de Campanhã e a implementação do pólo aquático

Quando a 21 de Junho de 1984, Paulo Valada, então presidente da Câmara Municipal do Porto, inaugurou a piscina municipal olímpica e descoberta de Campanha, ninguém conseguiria prever o enorme alcance e importância daquela infra-estrutura desportiva. (…). Não acreditamos que naquela altura, entre os “notáveis” do costume, alguém se tenha lembrado do pólo aquático, pois a modalidade praticamente não existia. Ninguém o sabia, mas a entrada em funcionamento da nova piscina e toda a futura congregação de forças e sinergias em seu redor viriam a influenciar decisivamente a implementação da modalidade e o renascimento da selecção nacional de pólo aquático.
In Pólo Aquático 55 anos de selecção/1952-2007) de Nuno Lobo.
Transcrevem-se aqui duas passagens do livro de Nuno Lobo que registam a importância da criação das piscinas para o desenvolvimento do pólo aquático. É claro que não basta construir piscinas para que se desenvolvam as actividades aquáticas competitivas. No próprio livro se registam a “congregação de esforços” e “sinergias” para que tal acontecesse. No caso do Porto existiu um grupo agregado no CDUP que dinamizou o processo: aparecimento de mais equipas (na altura só existia o próprio CDUP) e a colocação de um elemento na estrutura orgânica da Associação de Natação do Porto. Este elemento foi Bernardino Tavares.
Como se sabe, nos últimos anos foram sendo construídas outras piscinas, o que facilitou o crescimento do pólo aquático no norte do país. Em todas as piscinas do Vale do Sousa se pratica o pólo aquático, com maior ou menor eficiência. Ainda há um longo caminho a percorrer, para que se desenvolva eficientemente a prática desta modalidade.
É com muito orgulho que registamos que em Paços de Ferreira se tem trabalhado muito bem. Mas que ainda é possível trabalhar muito melhor.

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